UE preocupada mas não interventiva na recente crise no Golfo Pérsico
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, admitiu hoje estar preocupado com a tensão no Golfo Pérsico e negou passividade da União Europeia (UE) sublinhando que às vezes "mais vale não intervir".
© Reuters
Mundo Tusk
"Às vezes, vale mais não intervir. Os maiores problemas da nossa história foram sempre causados por políticas demasiado ativas e não demasiado passivas", respondeu Tusk quando questionado, em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho Europeu, sobre a alegada passividade da UE face às recentes tensões entre o Irão e os EUA.
A UE, adiantou, "está a acompanhar a situação de perto e preocupada com a tensão na região do Golfo Pérsico".
Tusk considerou, no entanto, que "não há razão para preparar uma declaração comum sobre o tema".
Na quinta-feira, o Irão abateu um 'drone' norte-americano que, segundo Teerão, se encontrava no espaço aéreo iraniano. Os Estados Unidos afirmam que ele foi abatido no espaço aéreo internacional.
O incidente ocorreu num contexto de crescente tensão entre os dois países e depois de, na passada quinta-feira, dois petroleiros, um norueguês e um japonês, terem sido alvo de ataques no estreito de Ormuz, área considerada como vital para o tráfego mundial de petróleo.
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