Japão pede a residentes da zona de alerta de tsunami que abandonem casas

O Governo do Japão pediu aos residentes da zona costeira do noroeste que abandonem as suas casas e procurem refúgio, na sequência do terramoto de 6,8 graus na escala de Richter que abalou hoje a região.

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Lusa
18/06/2019 16:04 ‧ 18/06/2019 por Lusa

Mundo

Terramoto

O apelo foi feito pelo ministro porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, numa conferência de imprensa para divulgar os efeitos do sismo, que foi sentido com mais violência no norte do país e que já provocou um alerta de tsunami.

Yoshihide Suga adiantou estar a compilar informação sobre possíveis vítimas e informou que as centrais nucleares da região afetada, nas províncias de Niigata e de Yamagata, estão a funcionar com normalidade.

O ministro pediu aos habitantes da zona que fiquem atentos aos meios de comunicação social para terem informação sobre os efeitos do terramoto.

O sismo foi sentido às 22h22 locais (14h22 em Lisboa) e teve o seu epicentro no mar, frente à fronteira entre Niigata e Yamagata, a uma profundidade de 10 quilómetros, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão.

Pelo menos duas réplicas foram já registadas na zona, uma com magnitude de 3,8 graus e outra de 4 graus na escala de Richter.

O gabinete do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, criou uma unidade de crise para monitorizar os efeitos do sismo.

As autoridades emitiram o alerta de possível 'tsunami' (maremoto) para as províncias de Niigata, Yamagata e Ishikawa.

O Japão situa-se na junção de quatro placas tectónicas e é atingido todos os anos por cerca de 20% dos sismos violentos registados no planeta.

Os japoneses mantêm viva a memória do tsunami de 11 de março de 2011 que, depois de um sismo de intensidade 9 ao largo do arquipélago, causou a morte de 18.500 pessoas e provocou o acidente nuclear de Fukushima.

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