Todos os anos desaparecem 24 mil milhões de toneladas de solo arável, em parte devido à agricultura intensiva e às alterações climáticas, destacaram num painel promovido pela agência Efe no dia mundial contra a desertificação e seca o secretário executivo da convenção da ONU contra a desertificação, Ibrahim Thiaw e o administrador do programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Mais de 1.300 milhões de pessoas vivem em terras degradadas e mais de um quarto do solo produtivo ficou estéril devido a um "uso irresponsável da terra que esgota toda a infraestrutura natural de que depende o mundo moderno.
Neste cenário, Thiaw e Steiner apelam aos cidadãos para tomarem"decisões inteligentes como consumidores, comprando produtos da época, sustentáveis ou cultivados localmente porque as escolhas feitas no supermercado têm um efeito dominó que fará uma grande diferença".
Exemplificam com a "campanha coordenada para acabar com a contaminação por plástico" iniciada o ano passado e a atual mobilização de jovens em alguns países para fazerem greve às aulas para exigirem aos governantes mais ação contra as alterações climáticas como demonstrações do "poder da escolha do consumidor individual".