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Governo finlandês será coligação de cinco partidos de centro e esquerda

O líder social-democrata finlandês, Antti Rinne, anunciou hoje que chegou a acordo para a formação de um Governo de coligação com quatro partidos de esquerda e do centro, que deverá ser apresentado na próxima semana.

Governo finlandês será coligação de cinco partidos de centro e esquerda
Notícias ao Minuto

20:16 - 31/05/19 por Lusa

Mundo Finlândia

Antti Rinne, de 56 anos, é o provável próximo primeiro-ministro da Finlândia, depois de ter conduzido o seu Partido Social-Democrata finlandês (SDP) à vitória nas eleições legislativas de abril passado, com um resultado que o deixou bem à frente do partido nacionalista Verdadeiros Finlandeses.

Conhecido pela sua habilidades de negociação, Rinne, ex-ministro das Finanças que passou a maior parte de sua carreira no sindicalismo, optou por tentar uma coligação com o Partido do Centro, de Juha Sipila, contra quem fez uma dura campanha, denunciando os cortes nos gastos púbicos introduzidos pelo seu Governo.

Para conseguir uma maioria estável de apoio ao Governo, Rinne convidou ainda os Verdes, o Aliança de Esquerda e o Partido Popular Sueco (liberal), para integrar a sua futura coligação, que deverá ser apresentada na próxima semana.

Na oposição, liderado pelo discreto Jussi Halla-aho, fica o partido nacionalista Verdadeiros Finlandeses - que fez uma veemente campanha contra a imigração -- que terá 39 lugares no Parlamento, apenas menos um que o partido social-democrata, vencedor das eleições.

Este partido nacionalista, no início de maio, acusou Rinne de estar a preparar a formação de "um governo de esquerda contra a vontade dos eleitores".

O programa do futuro governo de coligação aposta no aumento do investimento público.

Segundo os média finlandeses, Rinne já prometeu 1,2 mil milhões de euros em investimento público adicional, dos quais 700 milhões serão financiados por uma política de aumento de impostos.

A economia finlandesa, que foi muito afetada pela crise financeira de 2008, só saiu da recessão em 2016, às custas de um draconiano plano de austeridade implementado pela coligação de centro-direita, que agora abandona o poder.

Os social-democratas venceram as eleições de abril, com um programa eleitoral de críticas aos cortes nos gastos públicos e às tentativas de introduzir mais flexibilidade no mercado de trabalho, defendidos pelos partidos à direita.

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