Guterres pede verbas para Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu hoje à comunidade internacional fundos para a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos, numa visita ao campo de Baqaa, no norte da Jordânia, onde vivem cerca de 120.000 palestinianos.

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Lusa
06/04/2019 19:21 ‧ 06/04/2019 por Lusa

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"As histórias que ouvi hoje são muito fascinantes, tanto porque mostram a força e a coragem dos refugiados palestinianos, como porque transmitem a preocupação deles com o seu futuro", declarou Guterres durante uma visita ao campo de refugiados, o maior existente no país.

O Comissário-Geral da Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), Pierre Krähenbühl, que acompanhou Guterres, reiterou o seu compromisso de manter escolarizados os 122.000 estudantes palestinianos na Jordânia, apesar do défice da agência.

"Nada ilustra o êxito de um refugiado palestiniano como o êxito académico. Manter a educação nas nossas escolas equivale a dar a estes jovens homens e mulheres um passaporte que os transforma em cidadãos globais. Não poremos isso em perigo", acrescentou Krähenbühl.

A UNRWA enfrenta dificuldades financeiras desde a decisão dos Estados Unidos de cortar 300 milhões de dólares do seu contributo para a agência, o que gerou um défice de 446 milhões de dólares no seu orçamento.

Verificou-se, depois, uma redução do défice para 21 milhões, graças aos fundos pagos por países europeus e árabes, como Holanda, Noruega, Suécia, Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

O Governo do Presidente norte-americano, Donald Trump, questionou o sistema de financiamento daquela agência especializada das Nações Unidas, considerando que Washington assumia um "peso desproporcionado".

Uma das principais queixas da Casa Branca é que o organismo conta como refugiados não só os palestinianos que tiveram de abandonar as suas propriedades em 1948, após a criação do Estado de Israel, e em vagas posteriores, como também todos os seus descendentes, que tanto os Estados Unidos como Israel consideram que devem ser excluídos.

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