Um treinador de leões sobreviveu por pouco depois de ter sido atacado por um leão de circo durante um espetáculo na região separatista do leste da Ucrânia, Lugansk. O egípcio Hamada Kouta, de 32 anos, foi atirado ao chão por um dos seus dois leões e acabou por ficar com ferimentos nas costas, cicatrizes nas pernas e marcas de dentes nos braços.
Nas imagens captadas por um elemento do público pode ver-se o artista circense a levantar-se depois de lutar com o animal para o afastar.
Em declarações ao Mirror, uma mãe que assistia ao espetáculo com os dois filhos explicou que o seu "coração parou quando o leão se atirou ao treinador".
Já Hamada, que tem anos de experiência a trabalhar em circos russos, recordou o momento do ataque potencialmente fatal dizendo que chamou um dos leões "e o segundo atacou pela frente". "Parei-o no meio da arena, acalmei-o, mas ele recusou-se a voltar para a sua posição. Recuei, embati num banco atrás de mim e caí. O leão saltou-me para cima e mordeu-me - mas graças a Deus não no pescoço", disse.
O ataque deixou o domador com um ferimento de mais de 3 cm nas costas, cicatrizes e marcas de dentes nos braços e pernas.
Segundo o homem, que trata os seus dois leões como se fossem seus filhos, os animais estavam irrequietos porque tinham sido obrigados a atuar mais cedo do que o previsto logo após chegarem a um novo local.
"Quando um animal ataca um treinador, é 99% erro do treinador", explicou, acrescentando: "Conheço-os e confio mais neles do que nas pessoas".
Os circos itinerantes foram banidos recentemente da capital da Ucrânia, mas Lugansk está fora do domínio do governo ucraniano.