Idai fez mais de 100 mortos e centenas de desaparecidos no Zimbabué

Mais de cem pessoas perderam a vida e centenas estão desaparecidas no Zimbabué por causa do ciclone tropical Idai, segundo dados da Escritório dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) naquele país.

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Lusa
20/03/2019 11:08 ‧ 20/03/2019 por Lusa

Mundo

Balanço

"Foram reportados mais de 100 mortos, mais de 200 feridos e cerca de 200 desaparecidos", detalhou a OCHA numa nota divulgada hoje e na qual refere também que a eletricidade e comunicações permanecem interrompidas nas zonas afetadas pelo ciclone.

O exército do Zimbabué estima, no entanto, que o número de mortos pode ser o dobro do número avançado pela ONU.

Em Moçambique, o Governo atualizou o balanço para 200 mortos, segundo informou o presidente do país, Filipe Nyusi, que declarou situação de "emergência nacional" por causa da devastação de povoamentos e cidades, causada pelo desastre natural.

Nyusi divulgou estes números e declarou a situação de emergência após uma reunião extraordinária do Governo moçambicano realizada na cidade da Beira (centro), devastada em 90% pelo Idai.

A ONG Save the Children disse que há cerca 100.000 pessoas em risco devido aos efeitos do ciclone em Moçambique, onde os rios estão a transbordar e a inundar grandes extensões de terra.

No Zimbabué, o número de desaparecidos ascenderá a mais de 500, segundo as estimativas do general Joee Muzvidziwa, que lidera a missão de resgate do Exército, em declarações reproduzidas hoje pelos media locais.

As vítimas do Idai, que devastou povos e cidades no sudeste de África, provocaram ainda 56 mortos no Maláui, onde a situação parece ter-se acalmado.

A diretora regional do Programa Alimentar Mundial (PAM) para a África Austral, Lola Castro, disse hoje numa entrevista telefónica com a Efe que este ciclone é um "desastre sem precedentes" na região e que os esforços da sua organização centram-se em salvar vidas.

 

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