Michelle Bachelet diz que ataque "recorda que o racismo mata"

A Alta comissária das Nações Unidas para os direitos humanos, Michelle Bachelet, assinalou que o "ataque terrorista e islamofóbo" ocorrido hoje em duas mesquitas de Christchurch (Nova Zelândia) "é um terrível recordatório de que o racismo mata".

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Lusa
15/03/2019 19:09 ‧ 15/03/2019 por Lusa

Mundo

Nações Unidas

"O racismo é contrário a tudo aquilo pelo que lutamos, ao que este Conselho [de direitos humanos] advoga, quando rejeita a intolerância, a xenofobia e a discriminação de qualquer tipo", sublinhou a Alta representante e ex-presidente do Chile no decurso de uma intervenção pública na sede europeia da ONU em Genebra.

"Estamos com as vítimas, na sua dor e no seu pedido de justiça, e lutaremos todos os dias do ano contra todas as formas de racismo", destacou Michelle Bachelet, que participava num painel do Conselho de direitos humanos para debater medidas contra as ideologias suprematistas, nacionalistas e populistas.

Pelo menos 49 pessoas morreram hoje no ataque a duas mesquitas em Chirstchurch, na Nova Zelândia, segundo o comissário Mike Bush da polícia neozelandesa.

Os ataques tiveram início às 13:40 (00:40 em Lisboa) nas mesquitas de Al Noor, em Hagley Park, e de Linwood Masjid.

Em conferência de imprensa, o comissário Mike Bush informou que "um homem foi acusado de homicídio" e vai ser presente a tribunal pelos ataques contra as mesquitas, situadas no centro da cidade de Christchurch.

Segundo este responsável, as autoridades desativaram uma série de engenhos explosivos improvisados encontrados num veículo após os disparos numa das mesquitas.

Christchurch é a maior cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia e a terceira maior cidade do país com cerca de 376.700 habitantes, localizada na costa leste da ilha e a norte da península de Banks. É a capital da região de Canterbury.

Um homem que se identificou como Brenton Tarrant, de 28 anos, nascido na Austrália, reivindicou a responsabilidade pelos disparos e transmitiu em direto na Internet o momento do ataque.

Brenton Tarrant deixou um manifesto anti-imigrantes de 74 páginas, no qual procurou justificar as ações.

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