"É claro que (as sanções) são desagradáveis, mas, por outro lado, criámos os fundamentos necessários para ter a possibilidade de reagir, de estar preparados", disse Siluánov, citado pela agência oficial russa RIA Nóvosti.
O ministro, que falava num fórum de investimentos realizado em Sochi, junto ao Mar Negro, enfatizou que a Rússia suportou "várias etapas das sanções".
Na quarta-feira, um grupo de senadores dos EUA, democratas e republicanos apresentou um projeto de lei que, se for aprovado, vai impor novas restrições aos setores bancário e de energia da Rússia, o que também afetaria a dívida soberana do país.
"Se é sobre os bancos, nós do Banco Central criámos salvaguardas suficientes e possibilidades de reação às restrições", disse Siluánov.
O ministro adiantou que os bancos que poderão vir a ser afetados pelas sanções terão o apoio do Estado, para que possam operar normalmente e para que os seus clientes não sejam afetados.
A possibilidade da imposição de novas sanções americanas à Rússia, particularmente contra seu setor bancário, causou hoje a queda da Bolsa de Valores de Moscovo com dois dos maiores bancos do país, o Sberbank e o VTB, a perder cerca de 2,5% no início das operações.