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Caixão de diretora de escola decorado com desenhos de alunos

A professora Sue era muito amada pelos seus alunos.

Caixão de diretora de escola decorado com desenhos de alunos

A professora britânica Sue East tinha apenas 58 anos quando morreu a 19 de dezembro de 2018, após uma curta batalha contra o cancro.

Poucas horas antes de morrer, a docente escreveu uma comovente carta aos estudantes da escola católica St. Andrew para explicar o que ia acontecer em breve e agradecer-lhes pela “alegria e amizade”.

“Desculpem não conseguir estar com vocês este Natal. Quero que saibam que estou a descansar num confortável quarto, com uma linda vista e estou em paz. Mas a minha doença faz com que fique muito cansada e acredito que vou morrer em breve. Então esta mensagem é a forma que arranjei para me despedir de todos vocês, minhas lindas criaturas [como chamava os seus alunos]”, começou por escrever na carta.

“Adorei todo o meu tempo em St Andrew’s. É uma escola maravilhosa e vocês são umas crianças encantadoras. Nunca esquecerei como me diverti a trabalhar. Obrigada a todos por partilharem comigo a vossa alegria e amizade”, lê-se na longa carta enviada por Sue aos seus alunos.

Quase um mês depois, no dia 16 de janeiro, Sue foi sepultada na presença de 700 alunos e ex-alunos, pais e colegas de profissão.

Além de terem cantado no funeral, os estudantes cobriram o caixão da docente com desenhos de fadas, borboletas, corações e arco-iris.

De acordo com o jornal Metro, a professora foi descrita pelos alunos como “divertida, adorável, brilhante, gentil, carinhosa, que espalhou pó de fadas por toda a parte” e que os ensinou a acreditar em si próprios.

Já os colegas descreveram-na como “uma amiga e colega extraordinária”, “louca como todas as pessoas brilhantes o são” e que “fez a diferença, lutando pela criatividade, inclusão, diversidade e igualdade”.

Os filhos leram as palavras de homenagem na igreja, durante as cerimónias fúnebres, aproveitando também para recordar a mãe que “viveu livre e que amava incondicionalmente não só os filhos, mas todas as 'criaturas' com quem partilhava os seus dias”.

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