De acordo com o jornal, o Presidente Donald Trump vai apresentar hoje a nova estratégia do Pentágono, naquele que poderá ser a primeira atualização em nove anos na defesa antimísseis do país.
Os avanços da Coreia do Norte e do Irão na produção de mísseis balísticos e a inovação da Rússia e da China, no fabrico de mísseis de curto alcance e veículos aéreos hipersónicos, são as razões apontadas pelo Washington Post para a atualização da estratégia norte-americana.
A resposta de Washington a essas ameaças será pedir "novos e urgentes investimentos" em tecnologias de defesa antimísseis, de modo a criar uma enorme rede de sensores na Terra capaz de rastrear qualquer míssil à medida que é lançado.
Embora o plano de defesa devesse ter sido publicado há um ano, a Casa Branca e o Pentágono decidiram repensar a estratégia para enfrentar as ameaças da Coreia do Norte e do Irão.
As negociações em curso sobre o desarmamento nuclear de Pyongyang também atrasaram o anúncio da tática do Departamento de Defesa norte-americano, indicou o jornal.
Nos últimos meses, o Pentágono realizou com êxito dois testes do sistema antimíssil, um alívio para as Forças Armadas dos EUA após duas falhas durante exercícios de intercetação de mísseis balísticos em 2018.