Amnistia renova apelo por investigação internacional sobre o assassínio
A organização não-governamental Amnistia Internacional (AI) renovou hoje o seu apelo por uma investigação internacional sobre o assassínio do jornalista saudita Jamal Khashoggi, num caso que implicou alguns membros próximos do príncipe herdeiro da Arábia Saudita.
© Reuters
Mundo Casos
A organização fez o apelo junto ao consulado saudita em Istambul, marcando o 100.º dia da morte do jornalista saudita, que foi assassinado por agentes sauditas.
A cerca de 100 metros do consulado, os ativistas colocaram simbolicamente uma placa de rua com o nome do jornalista, que trabalhava como colunista no jornal norte-americano Washington Post e era crítico da monarquia saudita.
A justiça da Arábia Saudita indiciou 11 pessoas pela morte de Khashoggi e anunciou, na semana passada, que pedirá a pena de morte para cinco delas.
A Turquia pediu à Arábia Saudita a extradição dos suspeitos e também referiu que poderá pedir uma investigação internacional sobre o caso.
A 2 de outubro, o jornalista Jamal Khashoggi, que morava nos Estados Unidos, entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, com o objetivo de tratar de alguns documentos para poder casar-se com uma cidadã turca.
O jornalista não voltou a sair do consulado, onde foi morto por agentes sauditas, que saíram da Turquia e retornaram à Arábia Saudita logo após o assassínio do jornalista.
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