Pelo menos 45 mortos e mais de mil feridos em protestos no Sudão
Pelo menos 45 pessoas perderam a vida e mais de mil ficaram feridas desde o início dos protestos no Sudão, a 19 de dezembro, contra o custo de vida e a crise económica, anunciou hoje a oposição.

© EPA

Mundo Dezembro
De acordo com um comunicado do partido na oposição, Al Umma, islâmico moderado, mais de 2.000 pessoas foram detidas no decurso das manifestações nas duas últimas semanas, com o crescimento do movimento antigovernamental.
Aquela formação política, liderada por Sadeq al Mahdi, qualificou os acontecimentos como "uma violação flagrante dos direitos humanos e das liberdades básicas" dos manifestantes, que foram dispersados com gases lacrimogéneos, cassetetes e até fogo real nalgumas ocasiões.
De acordo com os dados fornecidos pelo Governo a 27 de dezembro, 19 pessoas morreram, entre as quais alguns membros das forças de segurança, e registaram-se 219 manifestantes feridos, mais 187 militares.
Por seu turno, a organização Human Rights Watch (HRW) pediu ao governo sudanês que envie uma mensagem clara às forças de segurança para que respeitem os direitos dos manifestantes, e não usem força letal contra eles.
Instou ainda, em comunicado, as autoridades a "investigar imediatamente" todos os casos de "tortura, detenções e assassinatos", para "que os culpados sejam responsabilizados".
Comentários
Regras de conduta dos comentários