Reunião com Trump é mais importante do que "situação na Ucrânia"

O Kremlin afirmou hoje que uma nova reunião entre o Presidente russo e o homólogo norte-americano é mais importante para a estabilidade e segurança internacional do que o regresso à Ucrânia dos marinheiros detidos em novembro no mar Negro.

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Lusa
14/12/2018 13:17 ‧ 14/12/2018 por Lusa

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"Esperamos que os Estados Unidos cheguem a esta mesma conclusão", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, numa conferência de imprensa citada pela imprensa local.

Ainda assim, o Kremlin quis deixar claro que a postura dos Estados Unidos não vai influenciar no processo penal aberto contra os 24 marinheiros detidos.

"Claro que só a investigação penal pode influir no destino da tripulação ucraniana", que será julgada por travessia ilegal da fronteira russa.

A Ucrânia qualifica os marinheiros de presos políticos e a sua detenção como um ato de agressão, assegurando que a captura dos navios foi feita em águas internacionais do mar Negro, depois de Moscovo decidir fechar o Estreito de Kerch, para impedir o acesso dos navios ucranianos no Mar de Azov, compartilhado pela Rússia e a Ucrânia.

A comunidade internacional condenou o incidente naval e pediu a liberação dos tripulantes.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, assegurou na quinta-feira não existir intenção de agendar nova reunião do Presidente norte-americano com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, após o apresamento de barcos ucranianos no mar Negro.

"Não vejo que venham a existir, num futuro próximo, as circunstâncias para que essa reunião se realize, até que os barcos [militares ucranianos] e as tropas sejam libertados", disse Bolton à imprensa.

No passado mês de novembro, Trump cancelou um encontro com Putin, planeado para a reunião do G20 na Argentina, depois de a Rússia ter detido os três barcos ucranianos e as suas tripulações no Estreito de Kerch, em águas da península da Crimeia, que a Rússia anexou em 2014, levando a sanções para Moscovo por parte dos Estados Unidos e da União Europeia, que continuam a não reconhecer essa intervenção política e militar.

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