As queixas visam também a Agência Nacional de Segurança do Medicamento e dos Produtos de Saúde (ANSM) francesa por alegadamente violar os princípios de precaução e prevenção, disse hoje o advogado Philippe Courtois à AFP antes de uma conferência de imprensa em Paris com os familiares dos pacientes que morreram.
Os idosos franceses que morreram no primeiro trimestre do ano tinham idades entre os 78 e os 84 anos, eram originários das regiões de Lille, Estrasburgo, Paris e Grenoble e tomavam todos o Pradaxa, acrescentou.
As queixas apresentadas por alegado homicídio involuntário surgem menos de um mês depois de um aviso da ANSM sobre o risco de sangramento associado a esta nova geração de anticoagulantes que surgiram em 2008 e que são receitados para evitar acidentes vasculares cerebrais.
No entanto, o advogado das famílias das vítimas alerta quem toma Pradaxa a não parar o tratamento sem consultar o médico.