Ex-polícia russo condenado na Sibéria pelo homicídio de 78 mulheres

Um ex-polícia russo, já condenado à prisão perpétua pela morte de 22 mulheres, foi hoje sentenciado na Sibéria por mais 56 homicídios, o que o torna no maior assassino em série da história recente da Rússia.

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Lusa
10/12/2018 07:28 ‧ 10/12/2018 por Lusa

Mundo

Irkutsk

O tribunal de Irkutsk, na Sibéria, considerou Mikhail Popkov responsável pela morte de mais 56 mulheres, entre 1992 e 2007, informou o Ministério Público num comunicado divulgado por agências de notícias.

Com 78 assassínios, Mikhail Popkov ultrapassou o "recorde" dos dois assassinos em série mais famosos da Rússia, Andrei Tchikatilo, executado em 1994 pelas mortes de 53 adolescentes e crianças, e Alexander Pichushkin, condenado em 2007 a prisão perpétua pelos assassínios de 48 pessoas.

Mikhail Popkov - conhecido como "o maníaco de Angarsk" - tinha "uma necessidade patológica de matar pessoas", lê-se no texto. Foi condenado a uma segunda sentença de prisão perpétua.

Popkov, que deixou a polícia em 1998 - abandonava as suas vítimas em florestas, em cemitérios ou na beira de estradas.

Duas mulheres sobreviveram aos ataques de Mikhail Popkov, apesar de ferimentos graves.

O ex-polícia atraia mulheres que estavam alcoolizadas ou ainda aquelas que considerava que levavam uma "vida imoral", matando-as com a ajuda de um machado e um martelo.

Os investigadores identificaram o assassino em 2012, depois de realizarem análises de ADN a habitantes da região que possuíam um carro que combinava com os traços dos pneus deixados nos locais dos crimes.

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