"As nossas Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, o nosso povo, as nossas milícias saberiam como resistir, saberiam como defender-se", disse Jorge Arreaza, em conferência de imprensa na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.
O ministro dos Negócios Estrangeiros acusou os Estados Unidos da América e outros governos de estarem a "encorajar um golpe de Estado", deixando críticas ao Presidente norte-americano, Donald Trump, que hoje afirmou que o seu homólogo da Venezuela, Nicolás Maduro, poderia ser "rapidamente derrubado" pelo exército venezuelano.
"O exemplo do Vietname talvez seja curto perante o que é capaz o povo da Venezuela quando decide, como fez há 200 anos, ser livre", frisou o ministro.
Jorge Arreaza condenou a intervenção de Donald Trump na ONU, afirmando que ao chefe de Estado norte-americano "apenas faltou agarrar na Carta das Nações Unidas e rasgá-la ou queimá-la".
"Estão de acordo com golpes militares, que deveria haver derramamento de sangue, que deveria haver morte e assassinatos na Venezuela", criticou.
O ministro lamentou também não ter podido participar numa reunião sobre migrantes venezuelanos organizada hoje pela Colômbia e na qual o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, interveio.
Arreaza, que tinha manifestado interesse em participar, não compareceu e disse que a equipa de Mike Pence tinha ordenado que ele não fosse autorizado a entrar na sala.