Segundo a agência, que cita um comunicado do comité central do PCC, o partido está determinado a autogovernar-se com "disciplina de ferro", pelo que as novas regulações são necessárias para contrariar "novas formas de violar a disciplina".
O comunicado assinala que continuará a perseguir quem propague "rumores políticos" que ponham em perigo a "unidade e solidariedade do partido", e também castigará funcionários que não consigam implementar um "desenvolvimento inovador, coordenado, verde, aberto e inclusivo, causando perdas significativas, devido à sua negligência".
Outra das cláusulas dirige-se aos membros do partido que sejam religiosos, e que passam a estar proibidos de participar em atividades que utilizam a religião como "provocação".
Quem "distorcer" a história do país também está sujeito a castigo.
Nos casos mais graves, os membros do partido podem ser processados judicialmente, mas na maior parte dos casos de infração da disciplina interna o castigo maior é a expulsão do partido.
Após ascender ao poder, o Presidente chinês, Xi Jinping, lançou uma campanha anticorrupção, hoje considerada a mais persistente e ampla na história da China comunista, e que resultou já na punição de um milhão de membros do partido.
Os alvos incluíram oficiais menores, a que Xi se refere como "moscas", mas também mais de uma centena de "tigres" - altos quadros do partido, com a categoria de vice-ministro ou superior.
Os dois casos mais mediáticos envolveram a prisão do antigo chefe da Segurança Zhou Yongkang e do ex-diretor do Comité Central do PCC e adjunto do antigo presidente Hu Jintao, Ling Jihua.
As regulações foram objeto de revisão, nos últimos três anos, "o que manifesta a determinação do PCC em impor uma forte disciplina", assinala o comunicado, citado pela Xinhua.
A edição anterior, publicada em 2015, estabeleceu um guia de conduta para membros do Partido, com uma lista de ações disciplinares em caso de infração.