EUA dizem à Rússia que não tolerarão interferências nas eleições
Os Estados Unidos advertiram hoje a Rússia, através do conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, que não vão tolerar qualquer interferência nas eleições legislativas intercalares de novembro próximo.
© Reuters
Mundo John Bolton
Bolton reuniu-se em Genebra com o chefe do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev, a quem declarou: "Não vamos tolerar interferências em 2018 e estamos preparados para todos os passos necessários para impedi-las".
Em conferência de imprensa, explicou que tais ingerências podem ser impedidas de diversas maneiras, incluindo partilhas de tecnologia de informação cibernética, o que ambas as partes começaram a fazer em princípios deste ano.
A reunião entre os responsáveis de segurança foi acordada no encontro que os Presidentes russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Donald Trump, mantiveram em meados de julho, em Helsínquia.
O seu objetivo declarado era travar a degradação das relações entre a Rússia e os Estados Unidos.
Bolton disse que na reunião houve, de forma geral, "progressos consideráveis", embora também tenham existido discordâncias, como relativamente à necessidade de mencionar a questão da interferência nas eleições numa declaração conjunta que estava previsto emitirem.
Como Patrushev não via a necessidade de incluir tal tema, a declaração acabou por não ser emitida, e Bolton decidiu responder sozinho a algumas perguntas da imprensa.
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