De acordo com a agência France Press, o projeto de lei foi aprovado com 40 votos a favor, 20 contra e uma abstenção. Ao mesmo tempo, cerca de 200 manifestantes denunciavam uma nova invasão da China naquela região administrativa especial.
Em causa está o novo terminal de West Kowloon, no centro da metrópole, um projeto avaliado em mais de nove mil milhões de euros que irá ligar o território a Cantão, no sul da China.
Ali, e de acordo com a nova lei, serão as autoridades chinesas a realizar as formalidades da imigração. Serão também implementados os serviços de segurança do interior da China, juntamente com as verificações dos serviços de Hong Kong.
Para as autoridades chinesas e de Hong Kong, o acordo facilitará a vida dos viajantes. Porém, aos olhos dos oponentes, esta lei é um novo golpe às liberdades que aquela região administrativa especial goza sob o princípio "Um país, dois sistemas".
A antiga colónia britânica passou para a soberania chinesa em 1997, sendo governada sob aquele princípio até 2047, um período de transição de 50 anos durante o qual Hong Kong manterá um elevado nível de autonomia e um sistema financeiro e legal próprios.