Meteorologia

  • 20 ABRIL 2024
Tempo
19º
MIN 15º MÁX 23º

Novo relatório põe fim a teorias da conspiração sobre morte de Hitler

Feita nova análise aos dentes de Adolf Hitler, um dos restos mortais que sobrevivem mais 70 anos após a morte do ditador.

Novo relatório põe fim a teorias da conspiração sobre morte de Hitler
Notícias ao Minuto

17:15 - 21/05/18 por Notícias Ao Minuto

Mundo Terceiro Reich

Uma equipa de patologistas franceses pôde, recentemente, analisar um conjunto de dentes que foram recuperados pelas forças soviéticas em Berlim, no início de maio de 1945, e que estavam guardados em Moscovo. Esta foi a primeira vez que as autoridades russas autorizaram a análises da dentição em mais de 70 anos.

As conclusão dos especialistas, publicadas no European Journal of Internal Medicine, são claras: Adolf Hitler morreu mesmo a 30 de abril de 1945, como dizem os livros de história.

“Os dentes são autênticos – não há dúvida possível. O nosso estudo prova que Hitler morreu em 1945”, afirma o líder da equipa de patologistas, Philippe Charlier, à agência de notícias francesa AFP.

Hitler, recorde-se, vendo-se rodeado pelas tropas aliadas e sem hipótese de comunicar com o que restava da Wehrmacht [forças armadas do Terceiro Reich], decidiu suicidar-se, juntamente com Eva Braun, a sua mulher (na imagem). Antes de se matar, porém, deixou instruções precisas sobre o que deveria acontecer ao seu corpo: devia ser queimado.

Os seus restos mortais, e os de Eva, foram encontrados apenas no dia 5 de maio pelas forças soviéticas, tendo sido facilmente identificado pelos seus dentes (eram tão maus que, em 32 dentes, apenas cinco eram seus).

“Os dentes de Hitler eram tão maus – extraordinariamente maus – que era possível identificar o corpo só através dos dentes”, indicou o patologista forense Mark Benecke.

Ainda assim, e sem um corpo que se pudesse fotografar, as teorias da conspiração sempre dominaram no que respeita à morte do ‘führer’ alemão. “Não podemos pôr fim a todas as teorias da conspiração sobre Hitler mas não fugiu para a Argentina num submarino, não está escondido numa base secreta da Antártida nem no lado negro da Lua”, indicou Philippe Charlier.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório