Parece estranho, mas não é a primeira vez que cientistas tentam algum tipo de monitorização do género. Embora não seja um caso semelhante, veja-se o caso dos smartwatches ou relógios inteligentes que, embora não estejam ‘presos’ ao corpo, são usados para monitorizar o mesmo.
Como desvantagens, aponta a BBC, está a limitação da bateria e a necessidade de ligação à internet, aspetos que um grupo de investigadores procura contornar com o projeto ‘Dermal Abyss’ que inclui bio-sensores na tinta com que é feita uma tatuagem.
Tais bio-sensores permitem que a tatuagem mude de cor conforte a concentração de biomarcadores (marcador biológico que ‘responde’ naturalmente a certos estímulos que ocorrem no organismo) no fluido intersticial, que circunda as células de todos os seres vivos.
Por exemplo, uma tatuagem verde poderá tornar-se castanha para indicar ao diabético tatuado que os seus níveis de glicose estão demasiado altos.
O mesmo grupo de investigação desenvolveu outra tinta, pensada nos atletas, que através do mesmo processo alerta quando o corpo está demasiado desidratado. Tanto para os atletas como para os doentes, o indivíduo tatuado escolhe o tempo de duração da tatuagem já que a tinta pode ser permanente ou temporária, conforme o caso a analisar.
Embora a análise seja feita de imediato, e a olho nu, está também a ser desenvolvida uma app que monitoriza as mudanças à tatuagem através da sua leitura.