Não é o primeiro, e está longe de ser o último estudo sobre o café, mas esta que é uma das mais recentes investigações sobre a bebida traz novas informações sobre o tema.
Segundo o Science Alert, o café afeta o nosso metabolismo mais do que se considerava até então. Com base nos dados da análise, verificou-se que a bebida tem efeito em vários sistemas do corpo humano – tanto benéficos como de risco. O mais relevante foi o facto de se notar que a bebida altera os metabólitos no sangue.
A investigação contou com uma amostra de 47 consumidores de café que foram privados da bebida por 30 dias, depois, foram levados a beber quatro cafés por dia e no período seguinte, oito cafés por dia. Da análise ao sangue feita durante os três períodos se conclui que 115 metabólicos do sangue são alterado pelo consumo de café, 82 dos quais já eram conhecidos. As alterações que não se conheciam referem-se a um conjunto de 33 metabólicos que merecem ser estudadas, segundo referem os investigadores.
O que se verificou foi que beber café provoca uma queda nos neurotransmissores que são naturalmente criados, mas são estimulados pela cannabis. A produção destes neurotransmissores tende a diminuir em situações de stress pelo que o efeito provocado pelo café leva a crer que o corpo se adapta às mudanças externas ao organismo: “tais efeitos podem ser o corpo a tentar repor os níveis de equilíbrio”, aponta um dos especialistas.
Além do stress, o neurotransmissor de que se fala tem também relevância noutros aspetos como o sono ou o apetite. Sobre os componentes do café responsáveis por estas alterações, ainda não se conhece a relação.