Tendão de Aquiles, a lesão silenciosa que pode evitar
Aquecer os músculos antes da prática do exercício físico, alongar o corpo após esforços intensos, recorrer à fisioterapia são medidas fundamentais para que as micro roturas do tendão de Aquiles não cheguem a romper por completo.
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Lifestyle Correr
É considerada uma das lesões mais comuns dos atletas que correm e afeta sobretudo pessoas entre os 30 e os 50 anos, maioritariamente devido ao excesso da prática de exercício físico.
Para além dos corredores é também uma lesão muito comum entre atletas que jogam futebol, basquetebol, squash, e entre quem pratica esqui e patinagem.
O tendão de aquiles é biarticular, o que exige que haja um movimento sincronizado entre o tornozelo e o joelho. Se há um relaxamento de um dos músculos quando se contrai o outro, pode dar-se uma descoordenação súbita, resultando no rompimento do tendão.
Fratura do tendão de Aquiles
“A pior lesão que pode ocorrer é evidentemente a fratura. A fratura resulta de uma acumulação de micro ruturas do tendão. Quem faz desporto e exercício em geral vai muitas vezes acumulando micro roturas, que não são imediatamente detetadas, porque devido à sua dimensão reduzida não causam dor. Assim, como o tendão se vai rompendo pouco a pouco, o corpo não identifica os sinais de alarme e não se apercebe do que está a acontecer, até ao rompimento total”, explica o fisioterapeuta José Ángel Arroyo.
Quando ocorre a rutura
“A maioria das pessoas sente pela primeira vez a dor associada à rutura quando se senta, levanta, corre ou quando salta. Como tal, há que insistir para que quem faça exercício esteja realmente em boa forma, o que significa alongar antes e depois da prática desportiva”, insiste o fisioterapeuta.
Prevenção
Segundo Arroyo, o tratamento da rotura do tendão de Aquiles passa por muito repouso, fisioterapia e até por cirurgia nos casos mais graves. Relativamente, aos corredores, alongar é fundamental e correr moderadamente nos primeiros e últimos dez minutos da prova física, contribui para que o tendão sofra menos pressão e permaneça flexível. O fisioterapeuta destaca ainda a importância do calçado no dia a dia: “não é aconselhável utilizar calçado duro, com tacões muito altos ou demasiado rasos. Deve-se usar calçado adequado para a atividade que se está a fazer ou o tipo de solo onde se vai andar e ter em atenção o amortecimento”, conclui.
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