As gripes não são todas iguais, é um facto, mas que de ano para ano chegam com mais força e parecem deixar qualquer um k.o. por semanas, poucas ou nenhumas dúvidas restam. Mas, enquanto está de ‘molho’ a longo de dias sem se conseguir mexer além dos espirros, será que o seu cão fica também à mercê de uma valente constipação? Sim.
Como destaca o site Bustle, os cães ficam também suscetíveis à variante ‘influenza’ do vírus da gripe, conseguindo – com o atempado e devido tratamento – curar-se ao longo de algumas semanas. E é fácil perceber se o seu cão está com gripe.
Embora os sintomas possam variar do impacto que o vírus da gripe tem no trato respiratório do animal, a forma como o cão reage é idêntica à de um humano: tosse ao longo de uma semana, febre e perda de apetite. Mas é nos casos de febre que os donos devem prestar mais atenção e consultar um médico veterinário o quanto antes, pois podem ainda ocorrer casos de secreções nos olhos e tosse com expeturação.
De acordo com o site veterinario.pt, do Hospital Veterinário de São Bento, “a tosse do canil, também denominada traqueobronquite infecciosa canina, é uma doença respiratória relativamente comum nos cães. Na sua origem estão vários microrganismos, em particular os vírus parainfluenza canina, ‘influenza’ canina e Adenovírus canino tipo 2, bem como a bactéria Bordetella bronchiseptica”.
Diz ainda a publicação que a vacinação “é de extrema importância”, especialmente se se tratar de um cão jovem. Quando a prevenção e o tratamento ficam aquém do necessário, aquela que seria uma simples gripe ‘animal’ poderá transformar-se num caso de bronquite ou até mesmo pneumonia.
Mas a prevenção não passa apenas pela vacina. Manter a casa arejada, mas com uma temperatura amena, colocar uma manta na cama do cão ou na zona onde passa mais tempo deitado e assegurar-se de que bebe água ao longo do dia são alguns dos conselhos a ter em conta. Falar com o médico veterinário é uma mais-valia para encontrar outras formas de proteção.