Medicamentos comuns que podem estar a 'matar' o desejo sexual

Se ultimamente não tem vontade de ter relações sexuais, a culpa pode ser da medicação que faz.

Metade das pessoas que tomam antidepressivo não estão deprimidas

© iStock

Vânia Marinho
14/03/2017 10:30 ‧ 14/03/2017 por Vânia Marinho

Lifestyle

Bem-Estar

Ao contrário do que se possa pensar, o desejo sexual não começa a desaparecer naturalmente aos 40, 50 ou 60 anos. Se está a desaparecer, o mais provável é que a culpa seja dos medicamentos que toma.

Ainda que não seja motivo para desesperar, já que o mais provável é que exista uma medicação alternativa com menos impacto na libido, é bom que verifique os possíveis efeitos secundários dos medicamentos que toma e que fala com o seu médico sobre o impacto que podem estar a ter na sua vida sexual.

Com base em informações divulgadas pela revista Prevention e pelo site El Confidencial revelamos-lhe os medicamentos comuns que podem estar a deixá-lo com menos desejo sexual e porquê:

Antidepressivos. Estes medicamentos ajudam a combater a depressão aumentando os níveis da hormona da felicidade no cérebro, a serotonina, mas também podem baixar os níveis da libido e dificultar o orgasmo. Atenção que não deve parar ou reduzir a toma destes medicamentos sem aconselhamento médico.

Pílula contracetiva. Muitas mulheres recorrem à pílula contracetiva na perimenopausa para aliviar sintomas como calores e dores de cabeça, mas, segundo um estudo alemão, um terço das que toma contracetivos orais reportam problemas ligados à sexualidade, como dificuldade em chegar ao orgasmo, diminuição do desejo e dor durante o sexo.

Anti-histamínicos. Estes medicamentos secam tudo, incluindo a vagina, e ainda fazem com que se sinta mais ensonado, portanto com menos disposição para fazer sexo. Uma boa solução pode ser tomá-los de manhã ao acordar em vez de tomar à noite.

Medicamentos anti-convulção. São ótimos tratamentos para a epilepsia, mas aumentam os níveis de uma hormona chamada prolactina que reduz o desejo sexual.

Analgésicos opioides. Além de acarretarem o risco de vício e overdose, estes medicamentos deixam a libido ‘de rastos’ ao baixar os níveis de testosterona.

Beta-bloqueadores. São os medicamentos mais usados para tratar as doenças cardiovasculares e ao diminuírem a tensão arterial também podem afetar o desejo sexual.

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