Do sono às gengivas inflamadas. Os 'outros' sintomas da diabetes
A diabetes tipo 2 é uma das doenças de estilo de vida que mais afeta as pessoas e que mais condiciona a qualidade de vida, podendo mesmo dar origem a outros problemas de saúde.
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Fortemente associada à obesidade, ao sedentarismo e aos maus hábitos alimentares, a diabetes assume-se como uma das doenças de estilo de vida mais atuais e também mais penosas para a saúde, interferindo negativamente com a qualidade de vida da pessoa.
Esta doença é comummente detetada em análises sanguíneas, mas existem alguns sintomas físicos que podem fazer soar os primeiros sinais de alerta. Além da sensação de sede ao acordar, uma maior vontade de urinar e uma maior dificuldade em sarar feridas (que são também sintomas e consequências da diabetes tipo 1), existem outros sintomas que podem ajudar a diagnosticar precocemente a diabetes tipo 2.
Um desses sintomas, diz a revista Health, são as inflamações e infeções nas gengivas. A associação feita entre estas condições e a diabetes tipo 2 surgiu num estudo publicado na BMJ Open Diabetes Research & Care, que surgere que as pessoas com problemas nas gengivas são mais propensas a ter esta doença de estilo de vida.
Também a pigmentação mais escura em torno do pescoço por ser um sinal da doença, diz a publicação, que revela que esta condição cutânea deve-se à resistência à insulina, que é o sinal mais claro de diabetes. Contudo, a pele mais escura no pescoço deve ser sempre avaliada por um médico, pois é também comum nos casos de quistos nos ovários, nos problemas de tiroide e no cancro, diz a revista.
Menos equilíbrio ou sensação de formigueiro nos pés (ou num deles) pode ser também um indicado da doença. Caso se comprove, deve-se ter um especial cuidado com os pés, pois as feridas são de evitar devido à dificuldade em curar.
A ligeira perda de visão e ou audição devem ser igualmente levadas a sério, pois existe a possibilidade de serem causadas por excesso de açúcar no sangue e incapacidade de o controlar.
Por fim, também as sestas ao longo do dia devem ser olhadas com outros olhos. No ano passado, uma investigação da Universidade de Tóquio (Japão) junto a mais de 307 mil pessoas vem traçar uma relação grave e alarmante entre o tempo de sesta e o risco de diabetes tipo 2.
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