Poliamor, quando amor a mais traz o dobro dos problemas

O poliamor é o termo que descreve as pessoas que se envolvem amorosamente e/ou sexualmente com mais de uma pessoa ao mesmo tempo e com o consentimento de todos os envolvidos. Estas são as desvantagens de uma relação desse género.

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Andrea Pinto
13/01/2017 23:07 ‧ 13/01/2017 por Andrea Pinto

Lifestyle

Relação

Para muitos viver feliz para sempre com apenas uma pessoa é o sonho perfeito. Para outros viver com a mesma mulher para a eternidade é algo quase impensável.

O poliamor é o termo que descreve as pessoas que se envolvem amorosamente e/ou sexualmente com mais de uma pessoa ao mesmo tempo e com o consentimento de todos os envolvidos. O termo pode ser facilmente associado à poligamia sendo, no entanto, que neste segundo caso, a relação exige que exista um matrimónio.

Com limites bem definidos e uma comunicação honesta e frontal este tipo de relação pode ter muitos motivos para dar certo. Existem, aliás, cientistas que defendem que este tipo de relação pode ser mais saudável uma vez que os envolvidos se esforçam mais por manter a paixão acesa e a relação intensa.

Contudo, há também muitos contras e muitas dores de cabeça associadas. Os utilizadores da plataforma OKCupid, site que permite a casais encontrar pessoas que estejam disponíveis para um tipo de relação com mais de um parceiro sexual, questionou os seus utilizadores sobre os maiores desafios deste género de relação.

Estas foram as respostas compiladas pelo The Independent:

Menos tempo. Entre dormir, trabalhar e comer, resta-nos muito pouco tempo para o resto. Se dividir o tempo com apenas uma pessoa já é por vezes complicado, imagine se o tiver que fazer com mais que uma.

Menos dinheiro, mais problemas. É simples: o dobro de presentes de aniversário, de surpresas de Natal, mais bebidas a pagar na discoteca… uma relação assim é, obviamente, muito mais dispendiosa.

Definir a relação. O poliamor pode significar coisas diferentes para diferentes pessoas. Assim, torna-se fundamental que as pessoas envolvidas na relação conversem sobre a mesma e definam aquilo que pretendem. Por exemplo, se ambos, homem e mulher, tiveram outras relações poliamor isso significa que ambos têm de coordenar o seu tempo entre vários parceiros. Se não forem sinceros quanto a isso, pode-se criar ressentimentos.

Encontrar compreensão. Ao contrário das relações lésbicas ou homossexuais não existe legislação ou regras para o poliamor. Assim, este tipo de relação rege-se por aquilo que é fora do normal e muitas vezes outros não conseguem compreendê-la ou aceitá-la.

Mais corpos, mais doenças. A médica Elisabeth A. Sheff salienta que quanto mais pessoas envolvidas, mais risco de transmissão de doenças sexuais existe. Dito isto, torna-se mais uma vez essencial que aposte numa comunicação sincera com os seus parceiros.

 

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