A população mundial está a ficar cada vez mais doente. Seja ou não um sinal dos tempos modernos, os problemas de saúde multiplicam-se e agravam-se de dia para dia e prova disso são os escassos 5% de pessoas no mundo que não apresenta qualquer problema de saúde.
Esta a conclusão de uma investigação a 188 países e baseada no estudo Global Burden of Disease que detetou ainda que um terço das pessoas no mundo, cerca de 2.3 mil milhões de pessoas, sofre de mais do que cinco problemas de saúde.
A velhice é uma das principais causas dos crescentes problemas de saúde, mas não só. Diz o estudo que o número de anos de vida que as pessoas perderam devido a doenças aumentou de 21 para 31, revelando uma nova ‘tendência’ para o óbito precoce.
Uma nota publicada esta segunda-feira pelo The Lancet, e citada pelo US News, indica ainda que a dor (em especial a de costas, de garganta e cabeça, por ordem de gravidade), a depressão, a anemia e a perda auditiva (relacionada com a idade) são as principais e mais comuns causas de doença no mundo.
Mas não é apenas a velhice que está a tirar anos de vida à população mundial. Outros sintomas e problemas tornam-se comuns e espelho da debilidade de grande parte da população. Diz a US News que, em 2013, uma em cada dez pessoas sofreu, pelo menos, de cáries dentárias, dores de cabeça, enxaqueca, anemia, herpes genital ou problemas intestinais.
Embora o número de doentes pareça aumentar, assim como a idade precoce em que a morte chega, a verdade é que os países mostram-se cada vez mais capazes de combater o aumento da taxa de mortalidade.