Beber refrigerantes pode aumentar risco de doenças cardiovasculares

É a conclusão de um estudo feito na Suécia. Investigadores também concluíram que o consumo limitado de alimentos doces não tem o mesmo impacto negativo.

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Notícias ao Minuto
09/12/2024 16:32 ‧ 09/12/2024 por Notícias ao Minuto

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Saúde

Cientistas suecos que estudam o impacto do açúcar no risco de doenças cardiovasculares descobriram que o consumo excessivo de açúcar adicionado aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC) ou aneurisma, mas que o consumo de uma quantidade limitada de alimentos doces está associado a um menor risco de doenças cardiovasculares.

 

Para além disto, o mesmo estudo, disponibilizado na Frontiers in Public Health, concluiu que a ingestão de bebidas açucaradas aumenta o risco de AVC, insuficiência cardíaca e fibrilhação auricular.  

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Para o estudo, os cientistas recolheram dados de dois grandes estudos de coorte, o 'Swedish Mammography Cohort' e o 'Cohort of Swedish Men'. Foi analisada uma amostra de 69.705 pessoas. 

Com estes dados, os investigadores analisaram a relação entre três classes de consumo de açúcar (coberturas como o mel, doces como um bolo ou bebidas açucaradas como refrigerantes) e sete doenças cardiovasculares: dois tipos diferentes de acidente vascular cerebral, ataques cardíacos, insuficiência cardíaca, aneurismas da aorta, fibrilhação auricular e estenose aórtica. 

Concluíram assim que o consumo de bebidas açucaradas era pior para a saúde do que qualquer outra forma de açúcar. Mais especificamente, ingerir "mais bebidas açucaradas aumentava significativamente o risco de acidente vascular cerebral isquémico, insuficiência cardíaca, fibrilhação auricular e aneurisma da aorta abdominal", explicam os investigadores. 

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Explicam que o consumo de açúcar mais exagerado aumentou em geral o risco de acidente vascular cerebral isquémico e de aneurisma da aorta abdominal, assim como o risco de insuficiência cardíaca

Concluíram ainda que "os riscos mais elevados de um resultado negativo para a saúde surgiram na categoria de consumo mais baixo de doces" e que o consumo ocasional de doces foi "associado a melhores resultados do que a ausência de doces".   

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