"Apesar do nome, não se baseia exclusivamente no consumo de ovos, o que é um ponto positivo. Inclui outros alimentos, como verduras e proteínas magras. A perda de peso associada a essa dieta ocorre, na verdade, pela restrição calórica, independentemente dos tipos de alimentos consumidos", esclarece o nutricionista desportista Fernando Castro, em declarações ao jornal Metrópoles, referindo-se à dieta do ovo, que promete uma redução de 11 quilos em apenas duas semanas.
O especialista considera que as promessas são exageradas e irresponsáveis. “A perda de peso depende de diversos fatores, como a quantidade de calorias ingeridas, a necessidade calórica individual, o gasto energético diário e as condições de saúde da pessoa. É importante lembrar que cada organismo reage de forma diferente, e resultados tão rápidos podem não ser saudáveis ou sustentáveis a longo prazo."
Leia Também: Pequena semente contém cinco vezes mais cálcio do que leite. É fã?
Ao mesmo jornal, a nutricionista desportista Rayanne Marques alerta para os perigos das dietas restritivas. "Geralmente não promovem uma reeducação alimentar adequada", o que pode levá-lo a ganhar o peso perdido.
E não é tudo. Ambos deixam recados sobre o consumo excessivo de ovos. Rayanne recomenda não mais do que três ovos por dia. "Centrar a alimentação apenas em ovos pode provocar uma subida dos níveis de colesterol em algumas pessoas, além de limitar a variedade de nutrientes ingeridos", alerta.
Leia Também: Contra a barriga inchada, eis as dicas de ouro de uma nutricionista
