Não há português que se preze que, na sua lista de compras, não coloque um ou outro alimento enlatado. E se alguns entram para a 'lista negra', outros são altamente recomendados, como afirma o médico Karan Raj, num vídeo partilhado no TikTok.

O médico cirurgião do Serviço Nacional de Saúde britânico revelou quatro frutas e legumes que, independentemente de estarem em latas de conserva, contêm muitos nutrientes. São eles o tomate enlatado, bem como mirtilos, ervilhas e espinafres congelados.

Leia Também: Cardiologista revela queijo aliado da saúde do coração. É fã?

Sobre os tomates enlatados, Karan Raj disse que "têm mais licopeno antioxidante do que os tomates frescos, bem como mais cálcio e ferro". Ressalva, porém, que "isso não quer dizer que os frescos sejam piores do que os enlatados, apenas que têm um perfil nutricional diferente".

Acrescentou ainda que os tomates frescos têm níveis significativamente mais elevados de vitamina A do que os enlatados. "Se cozinharmos os tomates, quer sejam enlatados ou frescos, aumentamos ainda mais a biodisponibilidade do licopeno antioxidante. Isto porque o processo de cozedura amolece as paredes celulares das plantas, facilitando a absorção dos nutrientes."

Leia Também: Nutricionista recomenda estratégias para passar de lingrinhas a matulão

Quanto aos mirtilos congelados, a verdade é que podem, em alguns casos, conter mais vitaminas e polifenóis do que os frescos. "Os mirtilos congelados retêm mais vitamina C e polifenóis do que os mirtilos frescos, porque o processo de congelação retarda a perda de nutrientes", explica o médico.

De acordo com Karan Raj, as ervilhas congeladas também têm níveis mais elevados de determinados tipos de vitaminas, como a B e a E, em comparação com as frescas. O mesmo acontece com os espinafres congelados, que apresentam níveis mais elevados de vitaminas do complexo E e absorvem melhor o ferro. 

Veja o vídeo abaixo:

@dr.karanr

Food hacks

original sound - Dr Karan Raj

Leia Também: Dois alimentos aparentemente inofensivos que aumentam o risco de demência