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Sono irregular em crianças associado a alimentação menos saudável

É o que sugere um estudo que que envolveu 5.286 crianças.

Sono irregular em crianças associado a alimentação menos saudável
Notícias ao Minuto

09:46 - 12/04/24 por Lusa

Lifestyle Alimentação

Investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) concluíram que as crianças que têm horários de sono irregulares podem estar em risco de desenvolver padrões alimentares menos saudáveis, num estudo que envolveu 5.286 crianças.

Em comunicado, o Instituto da Universidade do Porto esclarece esta sexta-feira, 12 de abril, que o estudo, publicado no Journal of Sleep Research, visava avaliar a influência, aos anos anos, da duração do sono e dos horários de deitar e acordar na adesão a um padrão alimentar menos saudável aos sete anos. Liderado pela investigadora Sofia Vilela, o estudo teve por base dados de 5.286 crianças, da 'coorte' Geração XXI do ISPUP.

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Aos quatro anos, as crianças foram divididas em dois grupos (tendo por base recomendações da Fundação Nacional do Sono Americana): sono noturno de curta duração (inferior a 10 horas) e sono noturno de, pelo menos, 10 horas. Os investigadores criaram ainda quatro categorias relativamente aos horários de deitar e acordar.

"Independentemente da duração do sono, as crianças que aos quatro anos se deitavam tarde (depois das 21:45) e acordavam tarde (depois das oito horas), tinham uma maior tendência de seguir uma alimentação rica em alimentos de elevada densidade energética aos sete anos", refere o estudo, que conclui que o efeito foi "mais marcado nos meninos". "Nestes, também uma duração curta de sono aos quatro anos foi associada a uma alimentação de pior qualidade aos sete", acrescenta.

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Segundo o estudo, horários mais tardios de deitar e acordar "são preditores de uma alimentação menos saudável na infância". As crianças em idade pré-escolar que dormem ou acordam tarde "têm uma alimentação menos saudável aos sete anos de idade", sendo também, neste caso, o impacto é mais negativo nos rapazes.

Citada no comunicado, a investigadora Sofia Vilela, do Laboratório associado para a Investigação Integrativa e Translacional em Saúde Pública, destaca que "os horários de dormir mostraram mais associações consistentes do que a duração do sono em relação a padrões alimentares obesogénicos".

"Os resultados desta investigação destacam que a hora de deitar e acordar são fatores importantes para serem considerados pelos profissionais de saúde, pais e jovens, mais até do que a duração total do sono", acrescenta.

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