Demência pode afetar o nariz. Atenção a este sintoma precoce e subtil
Perda de memória e alterações da linguagem são alguns dos sintomas mais comuns de demência. Contudo, há mais.
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Lifestyle Doenças neurodegenerativas
"Quando alguém não consegue distinguir cheiros, pode ser um sinal de Alzheimer", afirma o médico Richard Isaacson, diretor da Alzheimer's Prevention Clinic do Presbyterian Weill Cornell Medical Centre, nos Estados Unidos, citado pelo Daily Express, a propósito de um novo estudo.
Os autores do estudo acompanharam 364 participantes durante um período médio de cerca de dois anos e meio. Foi assim que descobriram que pontuações mais baixas em testes olfativos estavam associadas a uma maior probabilidade de comprometimento cognitivo leve associado a Alzheimer e outros tipos de demência.
Porém, como lembra o jornal, esta não é a primeira vez que se estabelece uma ligação entre o olfato e a demência. Um estudo de 2016, publicado na revista Annals of Neurology, revelou que pessoas com dificuldade em identificar cheiros como mentol, morango e limão tinham mais hipóteses de desenvolver a doença de Alzheimer.
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Outro estudo, publicado na American Geriatrics Society, concluiu que os participantes que não conseguiam identificar quatro em cada cinco cheiros tinham duas vezes mais hipóteses de ter demência em menos de uma década.
"Estes resultados mostram que o olfato está intimamente ligado à função cerebral e à saúde", sublinhou Isaacson, acrescentando que a perda deste sentido pode ser um indício de "danos significativos".
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Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento. Porém, está provado que cerca de 40% das demências, como o Alzheimer (a forma mais comum de demência), podem ser prevenidas ou atrasadas.
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.
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