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Ser infeliz ou solitário acelera o envelhecimento - mais do que fumar

Uma equipa internacional de investigadores descobriu que a infelicidade prejudica o 'relógio biológico' do corpo.

Ser infeliz ou solitário acelera o envelhecimento - mais do que fumar
Notícias ao Minuto

11:08 - 27/09/22 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Saúde

Investigadores afirmam que ser infeliz ou solitário prejudica o 'relógio biológico' do corpo, aumentando o risco de Alzheimer, diabetes, doenças cardíacas e outras doenças. Problemas que aceleram, consideravelmente, o envelhecimento. 

No estudo, publicado na revista científica Aging-US, os investigadores dizem que sentimentos como isolamento e infelicidade podem adicionar um ano e oito meses à idade biológica, um indicador do estado geral de saúde. Cinco meses mais do que fumar, diz o jornal Daily Mail. 

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Para chegar a esta conclusão, os investigadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, em colaboração com elementos da equipa de investigação da Deep Longevity, uma empresa chinesa, analisaram os dados de 12 mil adultos chineses. Cerca de um terço dos participantes tinha algum problema de saúde, incluindo doenças pulmonares, cancro e acidentes vasculares cerebrais.

Os investigadores usaram amostras de sangue, pesquisas e dados médicos, para criar um modelo de envelhecimento e prever a idade biológica dos participantes.

Com todas estas informações foi possível concluir as pessoas que se sentiam solitárias ou infelizes tinham um declínio biológico mais rápido. Seguiu-se, na lista, o tabagismo, que acrescentou um ano e três meses à idade biológica das pessoas.

Além disto, os investigadores também perceberam que os homens estão mais vulneráveis, assim como pessoas que vivem em zonas rurais. Nunca ter casado, por exemplo, também aumentou a idade biológica em quase quatro meses.

O estudo analisou apenas adultos de meia idade e mais velhos, o que significa que não é possível afirmar que estes resultados se aplicam a todas as faixas etárias. 

"Os estados mentais e psicológicos conseguem prever resultados de saúde - e qualidade de vida - e, no entanto, foram omitidos dos cuidados de saúde modernos", diz Manuel Faria, investigador na Universidade de Stanford e autor do estudo, ao jornal. 

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