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Combinação das vacinas AstraZeneca e Pfizer causa forte reação imunitária
Tomar a vacina da AstraZeneca e outra da Pfizer com quatro semanas de intervalo provoca uma resposta imunitária robusta contra o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, segundo os resultados do estudo Com-COV liderado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.
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Lifestyle Covid-19
De acordo com um artigo publicado no jornal espanhol La Vanguardia, trata-se do primeiro estudo em todo o mundo que comparou as diferentes combinações possíveis com as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca.
Os voluntários envolvidos na pesquisa foram dividos em quatro grupos: uns receberam a primeira dose do imunizante da Pfizer e a segunda dose da AstraZeneca; outros, ao invés primeiro tomaram a AstraZeneca e só depois a vacina da Pfizer; já um terceiro grupo recebeu duas doses da Pfizer; e ao quarto grupo foram administradas duas doses da AstraZeneca.
Os dados apurados, que foram revelados hoje numa conferência de imprensa, sugerem que as quatro combinações são eficazes, no entanto nem todas são igualmente eficazes. Tendo em conta apenas os anticorpos, que são um indicador de resposta imunitária imediata contra o vírus, os melhores resultados corresponderam à dose da Pfizer. Entretanto, se forem analisadas as células imunitárias, que revelam uma resposta imunitária mais a longo prazo, a melhor combinação remete para a toma de uma primeira dose da vacina da AstraZeneca e de uma segunda dose da Pfizer.
Os dados apurados demonstram que a ordem da toma das doses é determinante. Sendo que administrar primeiro a vacina da AstraZeneca e depois a da Pfizer provoca uma resposta imunitária mais robusta, comparativamente a dar primeiro a da Pfizer e posteriormente a AstraZeneca, tanto pela quantidade de anticorpos IgG gerados como pela quantidade das células T.
Estes dados referem-se a pessoas que receberam as duas doses com quatro semanas de intervalo. Em breve, a equipa do estudo Com-COV irá publicar os resultados de participantes que receberam as doses com doze semanas de diferença.
"Os resultados mostram que, quando se administram com quatro semanas de diferença, os dois imunizantes combinados induzem a uma resposta imunitária superior ao limiar do padrão de vacina AstraZeneca", disse num comunicado Matthew Snape, investigador principal do ensaio clínico Com-COV.
Leia Também: Combinação de vacinas da AstraZeneca e Pfizer é segura e eficaz
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