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Descoberta nova maneira de travar os tumores pancreáticos

O estudo, publicado no 'Journal of Experimental Medicine', liderado por David Tuveson, procurou saber por que razão as células cancerígenas pancreáticas, como muitas outras células cancerígenas, produzem quantidades abundantes de colesterol.

Descoberta nova maneira de travar os tumores pancreáticos
Notícias ao Minuto

11:18 - 08/07/20 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Saúde

Um estudo recente traz novas informações que podem ser relevantes para o tratamento do cancro do pâncreas. Cientistas do Cold Spring Harbor Laboratory (EUA) descobriram que é possível travar o crescimento de células de cancro do pâncreas, interferindo na maneira como as células armazenam o colesterol. As suas descobertas em ratos e modelos de pâncreas criados em laboratório apontam para uma nova estratégia para o tratamento da doença.

O estudo, publicado no 'Journal of Experimental Medicine' e liderado por David Tuveson, procurou saber por que razão as células cancerígenas pancreáticas produzem quantidades abundantes de colesterol. O colesterol é um componente essencial das membranas celulares, mas a equipa descobriu que as células cancerígenas do pâncreas produzem muito mais do que precisam para sustentar o seu próprio crescimento. "Isso é raro, porque a via do colesterol é uma das vias mais reguladas no metabolismo", diz o investigador Tobiloba Oni, citado pela ABC.

Segundo o investigador, a maioria das células produz a quantidade de colesterol de que precisa e rapidamente fecha o caminho da síntese quando tiver o suficiente. No entanto, descobriram que as células cancerígenas convertem a maior parte do colesterol produzido numa forma que pode ser armazenada dentro da célula. O colesterol livre nunca se acumula e o caminho da síntese continua a produzir mais.

As células cancerígenas no pâncreas parecem prosperar nessa síntese hiperativa de colesterol. Os investigadores consideram provável que as células esteja a tirar partido de outras moléculas geradas pelo mesmo caminho. Elas são capazes de acompanhar e manter o armazenamento graças a uma enzima chamada esterol O-aciltransferase 1 (SOAT1), que converte o colesterol livre na forma armazenada e que células cancerígenas do pâncreas possuem.

Quando os investigadores removeram a enzima SOAT1 através da manipulação genética, impedindo as células de converter e armazenar seu colesterol, as células cancerígenas pararam de proliferar. Em experiências com animais, a remoção da enzima interrompeu o crescimento do tumor.

A esperança é que possam desenvolver um medicamento que bloqueie seletivamente a enzima, danifique as células cancerígenas, mas deixe as células normais saudáveis.

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