Ao contrário de países como o Japão e a China, que há muito normalizaram o uso de máscaras faciais, os europeus tiveram que se ajustar à ‘nova normalidade’ – na qual as máscaras são recomendadas para limitar a propagação do novo coronavírus. A obstrução da boca e do nariz, mesmo por um tecido respirável como o algodão, levou alguns a especularem se as máscaras faciais podem limitar a inalação de oxigénio.
A resposta é não. As máscaras cirúrgicas folgadas e as máscaras de pano são porosas. O ar pode mover-se através do material, ainda que seja mais difícil a passagem de gotículas, tornando as máscaras num obstáculo eficaz para germes infecciosos que seriam libertados no ar.
Dito isto, é importante ter também em conta que, ao usar uma máscara, pode parecer que o fluxo de ar é reduzido, e um fluxo de ar reduzido pode levar à hipoxemia (baixa concentração de oxigénio no sangue arterial) ou à hipóxia (baixa disponibilidade de oxigénio para determinado órgão).
Mas as máscaras não podem afetar a inalação a esse nível. Em vez disso, causam uma obstrução que pode dar a sensação de ter de respirar com mais força ou que menos ar está a ser inalado. Porém, segundo o USA Today, o nível de oxigénio não é afetado.
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