Há uns anos, a Universidade Purdue, no Indiana, criou uma simulação de como os patogénicos de um vírus viajam muito além do esperado.
As imagens mostram como pequenas gotas de saliva da tosse se transformam em germes que se espalham por todo o avião. As dez pessoas mais próximas da pessoa infectada correm maior risco por causa da proximidade, mas alguns germes podem chegar a todos.
A simulação é baseada em vírus aéreos que permanecem no ar. Note que ainda não existe evidência cientifica relevante de que o SARS-CoV-2, o vírus que causa a Covid-19, se encaixa nessa categoria.
Os cientistas fizeram a simulação para estudar a transmissão de doenças infecciosas em aviões para contribuir para sistemas de ventilação ideais e seguros.
O investigador principal, Qingyan Chen e os seus colegas escreveram citados pelo The Sun: "O modelo foi baseado na suposição de que o vírus SARS de 2003 era uma doença transmitida pelo ar. Isso significa que os germes da respiração, espirro ou tosse de uma pessoa podem permanecer no ar e viajar, porque as gotículas são muito pequenas".
É de realçar que a Organização Mundial da Saúde disse que a Covid-19 é transmitida principalmente através de gotículas, que são muito maiores em tamanho, pelo que não se deve assumir que estas imagens retratem o método de contágio da atual pandemia.