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Perceber como Covid-19 afeta as crianças é chave para controlar pandemia

Quando se fala do novo coronavírus, um dos principais tópicos refere-se aos grupos de risco, e sobretudo a pessoas com mais de 60 anos. Todavia, de acordo com investigadores da Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, é necessário prestar especial atenção às crianças de modo a melhor entender a Covid-19 e atenuar a sua propagação.

Perceber como Covid-19 afeta as crianças é chave para controlar pandemia
Notícias ao Minuto

09:56 - 23/03/20 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Covid-19 e crianças

Especialistas defendem que estudar como o novo coronavírus afeta as crianças pode ser um elemento essencial na criação de técnicas preventivas e de tratamentos eficazes. 

Quando se fala do novo coronavírus, um dos principais tópicos refere-se aos grupos de risco, e sobretudo a pessoas com mais de 60 anos. Contudo, de acordo com investigadores da Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, é necessário prestar especial atenção às crianças de modo a melhor entender a Covid-19 e atenuar a sua propagação.

"Muitas doenças infecciosas afetam as crianças de maneira diferente do que os adultos, e o entendimento dessas diferenças pode gerar informações importantes. Tal será provavelmente correto no caso da Covid-19", redigiram os autores num artigo publicado no periódico científico Pediatrics

Segundo os líderes da pesquisa norte-americana, Steven L. Zeichner e Andrea T. Cruz, existem subgrupos de crianças que parecem apresentar um maior risco de sofrer de complicações com Covid-19, sobretudo as mais jovens, imunocomprometidas (com diabetes, por exemplo) ou com outros problemas de saúde pulmonares, como asma ou bronquite crónica. 

Entretanto, Cruz e Zeichner salientam que crianças, mesmo assintomáticas ou seja sem apresentarem quaisquer sintomas de estarem infetadas, podem desempenhar um "papel importante" na transmissão da patologia. 

"O facto de muitas crianças infectadas com Covid-19 registarem sintomas ligeiros ou até mesmo não apresentarem sintomas, torna fundamental adotar medidas de distância social, higiene e outras precauções recomendadas pelas autoridades de saúde pública para minimizar a transmissão de crianças para outras pessoas mais velhas", afirmou Zeichner, num comunicado emitido para a imprensa. "Tal engloba manter uma distância razoável de membros da família que podem estar em maior risco de infecção, como avós ou familiares com condições médicas crónicas", alertou o especialista. 

Adicionalmente Zeichner menciona e conclui: "mais ainda, estudos sobre as razões pelas quais as crianças são afetadas de maneira diferente dos adultos podem produzir informações úteis para compreender a doença e maneiras de tratá-la ou preveni-la". 

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