Surto na China. Cientistas testam vacina contra coronavírus
O Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira, dia 22 de janeiro, que está a trabalhar na formulação de uma vacina contra o coronavírus. Os cientistas esperam alcançar resultados positivos em menos de um ano.
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Lifestyle Surto na China
O governo norte-americano espera ter brevemente um medicamento para combater o microrganismo que já matou 17 pessoas na China.
"Posso confirmar que estamos no estágio inicial do desenvolvimento de uma vacina para combater o coronavírus Wuhan", afirmou Kathy Stover, chefe do ramo do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), ao canal televisivo Fox News.
A declaração foi feita após ter sido confirmado o primeiro caso de coronavírus nos Estados Unidos. Trata-se de um homem que terá vindo da China, o país de origem do agente infeccioso.
De acordo com informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os coronavírus são uma grande família de vírus. Enquanto alguns provocam patologias ‘simples’ como constipações, outros podem dar origem a doenças mais graves, como MERS e SARS. Sendo que alguns desses microrganismos são de fácil propagação entre seres humanos, e outros (felizmente) nem por isso.
Como aponta a revista Galileu, apesar das autoridades de saúde crerem que o coronavírus se integra no segundo grupo, a verdade é que estão em estado de alerta para o risco do surto na Ásia se espalhar pelo resto do mundo. A infecção já atingiu mais de 400 pessoas e matou ao menos 17 no continente asiático. Além da China, há casos no Japão, na Tailândia, em Taiwan e na Coreia do Sul.
Segundo Peter Hotez, cientista de vacinas da Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, infecções por coronavírus "são graves e uma das maiores e mais novas ameaças à saúde global", afirmou em entrevista à CNN. "Todo vírus tem seus desafios, mas o coronavírus pode ser um alvo relativamente simples de [encontrar] vacina”.
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