Não perde peso? Quatro fatores que podem estar a boicotar a sua dieta
Por vezes, seguir uma dieta de restrição calórica não basta. Saiba quais fatores podem estar a impedi-lo de emagrecer.
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De acordo com um estudo, divulgado pela Universidade de Medicina de Cambridge, no Reino Unido, que se baseou em amostras de ADN de indivíduos cadastrados no Biobank, um banco de dados genéticos que armazena informações de mais de meio milhão de pessoas, com idades que variam entre 40 e 69 anos, existem genes que atenuam o apetite e outros que ao invés aumentam a fome.
A pesquisa foi inspirada por outra descoberta científica, de autoria do investigador e professor de Cambridge Sadaf Farooqi. Segundo o estudo, um outro gene, o MC4R, possui mutações nas pessoas com maior tendência a serem obesas. E pelo motivo contrário das magras em excesso: a deformação no gene não permite que o cérebro entenda a saciedade, deixando aquela sensação de fome mesmo depois de comer.
Já se sabe que a herança genética pode influenciar no peso. Mas será que existem outros empecilhos que dificultam o emagrecimento — e que não estão relacionados somente com a alimentação?
Hormonas desreguladas
Sim, as substâncias químicas produzidas pelo corpo impactam diretamentena balança, e é necessário que estejam equilibradas de modo a perder peso.
As principais hormonas que influenciam ou não o emagrecimento são a insulina, o glucagon, a testosterona, o estrogénio, a prolactina, o cortisol e a hormona do crescimento.
A testosterona e o estrogénio são importantes para a aceleração do metabolismo e na síntese proteica (formação de massa muscular).
Outro importante amigo da redução do ponteiro da balança é o GH, ou a hormona do crescimento. Quando apresenta os níveis ideais, promove o crescimento muscular e consequentemente uma maior queima calórica em adultos.
Por último, mas não menos importante, é a T3, substância fabricada pela tiroide. A hormona da tiroide auxilia a queima calórica. Quando há uma deficiência deste elemento no organismo (o chamado hipotireoidismo), o metabolismo torna-se mais lento.
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Stress e distúrbios do sono
O stress constante e noites mal dormidas aumentam o cortisol, substância que provoca o aumento do apetite.
Além de ocorrer uma diminuição da ação da hormona do crescimento, que trabalha melhor quando descansamos.
Intestino desregulado
Estudos já comprovaram que a microbiota (conjunto de microorganismos que vivem no intestino) dos seres humanos afeta tanto o sistema imunitário quanto a nossa função cerebral e também o peso.
Portanto, as mulheres que possuem algum tipo de alteração no sistema digestivo podem ter mais dificuldades para emagrecer. Ter uma genética e de fatores ambientais, como o estilo de microbiota saudável depende da genética, do estilo de vida, alimentação e prática de exercício físico.
É importante, então, melhorar o padrão alimentar, consumir mais fibras e evitar o consumo de alimentos processados e industrializados, ricos em hidratos de carbono, gorduras más e açúcares.
Resistência à insulina (diabetes, pré-diabetes ou síndrome metabólica)
A insulina é uma hormona anabólica, ou seja, uma hormona que pode provocar o aumento de peso. Quando consumimos hidratos de carbono em excesso de uma vez, sem consumir gorduras, fibras e proteínas ao mesmo tempo, o corpo sofre uma elevação muito abrupta nos índices de glicemia. O faz com que grandes quantidades de insulina sejam libertadas, aumentando ainda mais o ganho de quilos a mais.
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