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Cinco superalimentos do futuro que são bons para si e para o planeta

Se deseja manter-se saudável e ao mesmo tempo ajudar a salvar o planeta, que tal um prato de algas seguido por alguns catos e grãos cultivados desde a antiguidade?

Cinco superalimentos do futuro que são bons para si e para o planeta

Globalmente, contamos com uma pequena variedade de alimentos - apenas três grãos (arroz, milho e trigo) compõem quase 60% das calorias vegetais da dieta humana, como aponta uma reportagem divulgada pela BBC News. As pessoas podem até obter calorias suficientes desta forma, mas dietas restritas nem sempre fornecem vitaminas e minerais suficientes.

Um novo relatório da organização não governamental World Wide Fund for Nature (WWF) apresenta 50 dos chamados "superalimentos do futuro", que são saudáveis e bons para o meio ambiente.

Eis cinco destes alimentos com ‘superpoderes’ que pode começar já a introduzir no seu plano alimentar:

Moringa

A moringa é muitas vezes apelidada de "árvore milagrosa" - cresce rápido, é resistente à seca e, no sul da Ásia, onde é uma espécie nativa, muitas de suas partes são usadas na medicina ayurvédica. As folhas podem ser colhidas até sete vezes por ano e contêm vitaminas A e C, além de minerais como cálcio e potássio.

As folhas podem ser moídas e transformadas em pó para serem usadas em vitaminas, sopas, molhos e chás.

Wakame

No Japão, as algas wakame são cultivadas há séculos para serem usadas na alimentação, mas também são oferecidas aos espíritos dos antepassados, e até impostos já foram pagos em algas marinhas.

As algas secas conferem um delicioso sabor salgado e umami (o quinto gosto do paladar humano) aos alimentos. Também são uma das poucas fontes vegetais de ácido eicosapentaenóico - o ácido graxo ómega-3, encontrado em peixes com alto teor de gordura que se alimentam exclusivamente de algas.

Uma das mais suaves algas marinhas de tom acastanhado, a wakame contém ainda uma grande quantidade de fucoidan - uma fibra alimentar que estudos com animais têm demonstrado ter excelentes efeitos na redução da pressão arterial, além de propriedades anticoagulantes e antitumorais.

Nopal

Este tipo de cacto comestível é comummente usado na culinária mexicana, que utiliza o seu caule, frutos e brotos como ingredientes. Pode ser comido cru ou cozido e transformado em sumo ou geleia.

Alguns estudos clínicos sugerem que a fibra dos cactos ajuda o corpo a excretar mais da gordura que é ingerida. Outros estudos sugeriram que reduz os níveis de açúcar no sangue em pessoas com diabetes tipo 2 e pode até combater os sintomas desagradáveis da ressaca.

Fonio

Este antigo grão africano é conhecido pelo seu sabor delicado que lembra o das nozes.

Rico em ferro, zinco e magnésio, o fonio pode ser usado em vez de cuscuz ou do arroz e até mesmo usado para fazer cerveja.

Feijão-bambara

Pode comparar-se a uma versão menos oleosa e doce do amendoim. O feijão-bambara chamou a atenção de especialistas em alimentos sustentáveis, porque pode ser cultivado em solos pobres, tornando-os mais férteis ao ‘fixar’ nitrogénio na terra.

A leguminosa africana também é cultivada no sul da Tailândia e partes da Malásia e pode ser cozida, assada, frita ou moída para formar uma farinha fina.

O feijão-bambara é conhecido como um "alimento completo", por ser rico em proteínas e uma fonte do aminoácido essencial metionina, que promove o crescimento de novos vasos sanguíneos e a absorção de zinco, necessário para o bom funcionamento do sistema imunitário. 

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