Apesar de ser geralmente considerado um vilão, o colesterol é essencial para o ótimo funcionamento do organismo, já que atua como componente de todas as membranas das células.
O colesterol passa a ser uma problema quando sobe para níveis demasiado elevados, e pode ser um componente fatal para indivíduos com propensão para sofrer enfartes, ou seja, fumadores, sedentários, hipertensos e pessoas com mais de 50 anos de idade.
Nesses casos, a gordura em excesso pode ser prejudicial, pois é um fator de risco para a formação de placas que podem entupir as artérias.
Ainda assim existem dois tipos de colesterol, o bom (HDL) e o mau (LDL). O primeiro age ‘desentupindo’ os vasos. Já o segundo faz o oposto, pois com o passar do tempo acaba por colar-se às paredes das artérias, o que pode no futuro causar uma obstrução total.
O corpo humano produz no fígado cerca de 70% do colesterol. O restante é adquirido por meio da alimentação.
Como o colesterol elevado é silencioso (dificilmente causa sintomas), a recomendação é que o indivíduo a partir dos 35 anos faça exames ao sangue anualmente.
Eis os valores ideais e de alto risco de colesterol:
- Colesterol total: Abaixo de 190;
- HDL: Acima de 40;
- Triglicéridos: Abaixo de 150.
Já os valores máximos de LDL são separados dependendo do grau de risco do paciente:
- Risco baixo: Abaixo de 130;
- Risco intermediário: Abaixo de 100;
- Risco alto: Abaixo de 70.