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Mulheres com esta preferência sexual estão mais propensas à obesidade

Lésbicas estão mais propensas a sofrerem de excesso de peso e de obesidade comparativamente a mulheres heterossexuais, garante um novo estudo.

Mulheres com esta preferência sexual estão mais propensas à obesidade
Notícias ao Minuto

09:00 - 22/02/19 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Sexualidade

Uma equipa de investigadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, apurou que mulheres de orientação lésbica ou bissexual apresentam uma maior probabilidade de se tornarem obesas.

Para efeitos daquela pesquisa, os cientistas britânicos olharam para a relação entre a orientação sexual e o índice de massa corporal (IMC).

Surpreendentemente, concluíram que enquanto mulheres lésbicas estão mais predispostas a sofrer de excesso de peso, que o oposto ocorre nos homens – homens gays correm um menor risco de se tornarem obesos, relativamente a indivíduos heterossexuais.

Tendo como base os dados apurados, os investigadores salientam que a identidade sexual pode ser considerada “um indicador social determinante para a saúde”.

A líder do estudo, a professora Joanna Semlyen, da Faculdade de Medicina de Norwich, parte da Universidade de East Anglia, disse em declarações à publicação The Independent: “Apurámos que as mulheres que se identificam como lésbicas ou bissexuais apresentam um maior risco de sofrerem de excesso de peso ou de obesidade, comparativamente a mulheres heterossexuais.

“Tal é extremamente preocupante porque ser obeso acarreta inúmeros riscos para a saúde em geral, tais como a incidência de doenças coronárias, AVCs, cancro e até morte prematura”.

“Inversamente, homens gay ou bissexuais estão mais propensos do que os heterossexuais a estarem abaixo do peso recomendado, e existem provas crescentes de que a magreza excessiva está igualmente associada a vários problemas, incluindo também morte precoce”, referiu a professora.

Semlyen explicou ainda que existem várias possíveis razões que justifiquem estas realidades.

“Sabemos que as minorias sexuais estão em média mais expostas a fatores psico-sociais stressantes, o que impacta na sua saúde mental e comportamentos nocivos, tais como fumar ou abuso do álcool, e que por sua vez podem influenciar as suas atitudes relativamente ao tipo de dieta que consomem e à atividade física que praticam”, disse.

“Nomeadamente, este fatores de stress incluem homofobia e heterossexismo, preconceito e experiência negativas relativos às suas preferências sexuais como mulheres ou homens gays”, concluiu Joanna Semlyen.

O novo estudo incluiu dados de 12 inquéritos de saúde nacionais britânicos, que envolveram mais de 93,429 indivíduos.

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