O leitor perguntou: Uma hora a mais de sono faz diferença?

Muitos o fazemos. Acordamos mais cedo para ir ao ginásio ou ficamos acordados até tarde para resolver coisas do trabalho, navegar pelas redes sociais ou a ver televisão.

O leitor perguntou: Uma hora a mais de sono faz diferença?

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Liliana Lopes Monteiro
19/02/2019 07:10 ‧ 19/02/2019 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Bom dia

Como tal, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a maioria dos indivíduos não durma horas suficientes, entre sete a nove.

Dormir apenas mais uma hora extra de sono por noite, fará de acordo com os especialistas com que tenha melhor aparência, se sinta melhor e renda mais no trabalho.

Todavia, essa hora extra de sono deve ser apenas o começo, alertam ainda os especialistas. Os benefícios reais do sono advêm de criar uma rotina pessoal e ideal para dormir - e de se cingir a esse hábito, independentemente de qualquer coisa.

Dormir não é perda de tempo

Os benefícios de horas a mais de sono e de um sono consistente são vastos.

"Vai sentir-se melhor, terá mais energia, terá melhores ideias, tornar-se-à mais produtivo e eficiente na vida pessoal e profissional", diz Rachel Salas, professora associada de neurologia especializada em medicina e distúrbios do sono na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Um ótimo descanso também irá manifestar-se no exterior - segundo a clínica, dormir horas a menos pode fazer "ganhar peso e com que pareça cansado com bolsas debaixo dos olhos".

Em 2013, a BBC realizou uma parceria com o Centro de Pesquisa do Sono da Universidade de Surrey para uma experiência que mostrou que uma hora extra de sono melhorava a agilidade mental dos participantes em testes de computador.

Mas vários outros estudos deixam claro que otimizar o sono é algo que vai além de conseguir ter apenas uma hora a mais de descanso.

Um estudo norte-americano de 2018 afirmou que os estudantes que dormiam oito horas por noite apresentavam um melhor desempenho nos exames.

Já uma pesquisa da Universidade de Michigan, identificou que a falta de sono afetava a memória e o desempenho no trabalho em áreas tão variadas quanto a panificação ou a medicina cirúrgica.

Outra pesquisa descobriu que duas noites seguidas a dormir menos de seis horas de sono poderiam deixar as pessoas mais lentas durante os seis dias seguintes.

E um estudo sueco publicado em 2019, que analisou mais de 40 mil participantes por 13 anos, apurou que aqueles que dormiam por períodos curtos tinham taxas de mortalidade mais altas do que aqueles que não dormiam, especialmente entre os indivíduos acima dos 65 anos.

 

 

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