Haverá espaço para as medicinas alternativas em Portugal?

Desde os anos 40 que a homeopatia integra o sistema nacional de saúde londrino. Por cá, a situação é bem diferente e a medicina não é reconhecida da mesma forma.

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Mariana Botelho
26/10/2018 07:00 ‧ 26/10/2018 por Mariana Botelho

Lifestyle

Homeopatia

A homeopatia está a crescer no país, mas ainda está longe de casos como o do Reino Unido, quem o diz é Cristina Pombo, que deixou o seu trabalho como farmacêutica para se dedicar a 100% à homeopatia, área em que se especializou na Internacional Academy of Clássical Homeophathy e em que trabalha há cerca de 12 anos.

É ela quem vê o caso nacional como uma realidade diferente do estrangeiro por Portugal ser um país tradicionalista. “Não há tradição alternativa e portanto só uma pequena parte da população procura e/ou tem acesso a este tipo de medicina” refere, certa de que a crescente informação sobre a homeopatia tem levado à cada vez maior tendência de se optar por esta medicina.

 Para Cristina Pombo, a homeopatia não é uma alternativa, mas a primeira opção, já que foi com esta medicina que o seu primeiro filho deixou de ter problemas de saúde. Com os dois segundos, tratou qualquer problema de saúde sempre com esta técnica, e foi pelos casos práticos de sucesso que decidiu investir todo o seu tempo numa área que existe no Reino Unido desde o século XIX.

Para que se opte por este método, “tem de haver o hábito de questionar, de pensar de uma maneira mais alternativa e natural, de pensar várias vezes e pedir várias opiniões antes de fazer uma cirurgia, especialmente numa criança, de não achar “normal” tomar medicamentos químicos diariamente com um rol de efeitos secundários”, que vê a homeopatia como uma preferência dependendo da mentalidade de cada um.

Seja recomendados por outros especialistas ou pacientes, as pessoas que Cristina Pombo trata chegam-lhe com o mesmo interesse: o de procurar quem os ajude a ver a própria saúde, doença e medicamentos de uma maneira diferente, seja em casos de menopausa, fibromialgia ou défuce de atenção – a especialista já contou com inúmeros casos e espere chegar a muitos mais através dos workshops e seminários que organiza, bem como através do livro Homeopatia, Uma Medicina Alternativa’ que agora publica.

Certos de que esta é uma medicina que ainda tem um longo caminho a percorrer em Portugal, resta explicar em que consiste a mesma e Cristina sumaria-a de forma muito simples: “Se usando Homeopatia podemos evitar usar antibióticos, anti histamínicos ou corticoides, então porque não o fazer? Em Homeopatia não olhamos só para o corpo, olhamos também para o emocional e o mental, é portanto uma forma mais completa e profunda de olhar para o doente.”

Tome-se como exemplo o caso de uma criança doente: a febre não será vista como algo a combater, mas sim uma janela para se perceber que estamos perante “uma batalha do sistema imunitário”, que deve ser encorajado a fazer o seu trabalho de forma natural – é neste sentido que a homeopatia trabalha.

Notícias ao MinutoCristina Pombo

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