Embora o cancro da mama seja um caso fortemente associado ao caso da mulher, que é quem mais sofre com este tipo de cancro, “grande parte da informação apresentada sobre o cancro da mama é, também, aplicável a homens com o mesmo problema”, lê-se no site da Liga Portuguesa Contra o Cancro, onde são partilhados os dados que aqui se partilha sobre o caso em Portugal.
No Dia Mundial do Cancro da Mama, vale no entanto a pena especificar o caso dos homens, por ser normalmente um caso merecedor de menos destaque.
Refere o The Independent que os homens mais propícios a desenvolver cancro da mama são aqueles entre os 60 e 70 anos de idade, bem como os que possuem maiores níveis de estrogéneo – hormona que é mais referenciada nas mulheres por ser a responsável pelo controlo da ovulação e desenvolvimento das caraterísticas femininas. Além disso, e tal como acontece nas mulheres, a doença pode advir de fatores genéticos, por isso o histórico familiar é igualmente relevante para se calcular o possível risco de vir a sofrer com a doença.
A confirmar o que diz a Liga Portuguesa, sobre a semelhança de aspetos entre o caso feminino e masculino, os sintomas a ter em atenção são também no caso dos homens o aparecimento de ‘altos’ em zona próxima ao mamilo. Derrame de líquido pelo mamilo deve ser também tido em conta, bem como aumento da sensibilidade na mesma zona ou suor excessivo no peito. Apenas um destes sintomas deve ser motivo suficiente para ser visto por um médico.
No caso de se conformar o Cancro da Mama, o homem pode ter de se submeter a uma mastectomia, aspeto que muitos desconheciam, já que as glandulas mamárias dos homens não se desenvolvem como a das mulheres, contudo, esta é também a forma de garantir, em certos casos, que o problema se propaga.
Tal operação dura cerca de 90 minutos e é de recuperação relativamente rápida – entre quatro a seis semanas. Quimioterapia e terapia hormonal são outros dos tratamentos mais comuns entre homens com este tipo de cancro.