Medicação usada na oncologia pode salvar o fígado de quem sofreu overdose
O medicamento em estudo é apontado como mais eficaz em termos de proteção e analgésico.

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Uma droga experimental pode ser a solução para prevenir os danos a nível do fígado aquando de uma overdose. Esta é a conclusão apontada por um grupo de investigadores que testaram o medicamento em questão em ratos de laboratório e obtiveram conclusões otimistas que lhes permitem avançar para mais testes até chegar à fase de testes em humanos e eventual permissão de utilização da droga por parte da Administração de Drogas e Alimentos (FDA).
Quando sofre uma overdose (palavra inglesa que se traduz como sobredose ou dose excessiva) o organismo é exposto a uma grande quantidade de medicamentos que deixam o organismo debilitado e eventualmente com uma intoxicação, sendo o fígado o primeiro órgão a sofrer com o acidente.
Em laboratório, ratos foram induzidos a uma overdose. Seguidamente, foi-lhes administrado um medicamento normalmente usado em doentes com cancro que permitiu que o fígado não fosse tão danificado, nem sofresse com excessivas dores, como aconteceu com os casos em que o medicamento não foi tomado.
Caso se confirme que a medicação atue da mesma maneira em humanos, esta poderá ser uma forma de salvar inúmeros indivíduos, evitando um transplante de fígado – até então única solução a muitos casos.
Outros tratamentos alternativos, para que funcionassem, teriam de ser tomados, no máximo, oito horas após a overdose, mas com o medicamento em estudo o prazo parece ser alargado até 12 horas, o que permite mais probabilidade de sucesso no tratamento.
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