O período é, em casos normais, o primeiro indicador sobre a gravidez ou não, contudo, existem casos em que, durante o primeiro trimestre de gestação, a mulher continua a ter o período – e por isso a novidade “está gravida de três ou quatro meses” é tida com muita surpresa.
Foi o que aconteceu com Serena Williams. A tenista fez o teste de gravidez quatro semanas após ter estado com o marido pela última vez, e cinco semanas após ter tido o período, apenas para “calar uma amiga”, cita o Self. Mas o teste deu positivo e o médico confirmou a gravidez de sete semanas.
Em termos práticos, e embora seja pouco comum, acontece por vezes as mulheres contarem com o período no primeiro semestre da gravidez, mas fisiologicamente tal não é possível.
Expliquemos: a cada mês, a mulher fértil conta com um óvulo que pode ser fertilizado por um espermatozoide, passando de óvulo a embrião e depois a feto. Quando não há fertilização, o corpo expulsa o revestimento uterino que havia sido preparado para o eventual feto – tal processo acontece através do período. Ora, se houve de facto fertilização e o útero conta com um embrião em desenvolvimento, a parede uterina não pode ser expulsa.
O que se dá na gravidez é um processo semelhante, onde também há expulsão de sangue: pode ser uma pequena inflamação vaginal, embora este seja um caso não confundível com a menstruação. Noutros casos, apontam especialistas, o corpo ‘reúne’ o sangue entre a placenta e a parede uterina aquando de um hematoma interno.
Embora estes casos exemplifiquem a maioria das situações, casos mais extremos a ser tidos em conta imediatamente passam por sangramento por mais de 24 horas seguidas e dores agudas.